Hoje, através da história de Sarah, vou falar sobre cumprir função e missão. Sarah é funcionária de um salão de beleza fundado há dois anos. Como recepcionista, sua função é atender os clientes, seja por telefone ou pessoalmente.

Ela cumpre perfeitamente a função pela qual foi contratada – e vai além: durante os horários mais tranquilos, pesquisa sobre tendências do mercado de beleza e profissionais de destaque da região, buscando parcerias e inovação.

Sarah quer que a empresa seja referência. Assim, para além da sua função de recepcionista, ela cuida do negócio como se fosse dela. Diante de tantos resultados agregados à empresa, foi promovida a gerente.

Elaine, a proprietária do salão, está feliz. O negócio, no início, era só ela e uma mochila nas costas, mas hoje pode se orgulhar ao observar tantos clientes conquistados e um faturamento muito acima das expectativas.

Ambas – Sarah, a recepcionista, e Elaine, a empresária – cumprem muito bem suas funções e estão crescendo.

Por cumprirem corretamente suas funções?

Claro que sim, mas com certeza não só por isso. Esse crescimento de ambas, em tão pouco tempo, está no diferencial que elas carregam: a missão, o propósito, a vontade de vencer. Afinal, salão de beleza tem um monte por aí. E recepcionista? A cada vez que se abriu uma vaga para compor o time no início, foram muitos os currículos que surgiram em menos de uma semana.

Agora, ser o salão de beleza e ser a recepcionista se trata de um toque a mais.

E você? Me conta: qual é o seu toque a mais?

O que você e a sua empresa fazem de forma diferente de todos os outros? O que te faz único? Raro?

Você, profissional, será bem remunerado pelo seu diferencial.

Você, empresa, será a preferência do seu cliente pelo mesmo motivo.

Assim, se você trabalha por salário, ou se diferencia por preço, pelo mesmo você será substituído. Minha dica de hoje para você é: encontre o seu diferencial por trás da função principal do seu cargo ou negócio.

Onde encontrar?

Lá dentro, perto do seu coração – que, quando bate mais forte, se expressa no brilho dos seus olhos.

A consequência? Ah, sim! Ter… lucro, melhor salário.

Como dito: consequência dos seus atos.

Cynthia Lemos é psicóloga e empreendedora; fundadora da Grandy Psicologia Empresarial e escreve neste espaço quinzenalmente às quintas-feiras