As vendas para o Dia dos Namorados, comemorado nesta quinta-feira (12), devem crescer cerca de 4% em comparao com 2024. No entanto, esse crescimento no to grande quanto o do ano ado, quando o aumento foi de 8%. Dessa forma, o comrcio espera um resultado menos positivo para o "boom" de vendas de presentes nesta poca, que no ano anterior, avalia o presidente da Federao da Cmara de Dirigentes Lojistas (FCDL), David Pintor.

Annie Souza / RD News

"O comrcio vai vender menos do que o ano ado, justamente por uma questo econmica, as pessoas esto muito endividadas, no tm dinheiro. Aqui o ticket mdio que as pessoas vo gastar de R$ 238", afirmou. Este valor desembolsado por brasileiro, de acordo com a pesquisa da CNDL.

"O estado do Mato Grosso sempre foi diferente do restante do nosso pas. Enquanto ele sempre cresceu todos os anos, nos demais a economia caiu. Ento, ns acreditamos ainda em cima da pesquisa que foi feita pela CNDL, que ainda vamos conseguir ter um crescimento de at 4%. Essa a nossa expectativa", pontuou David.

Alm disso, David Pintor relatou que a maior parte das compras ser feitas em lojas fsicas com pagamento em dinheiro. "Justamente porque as pessoas no esto com crdito e no tm carto para comprar parcelado", explicou.

Perfil de gastos

O Instituto de Pesquisa e Anlise da Fecomrcio Mato Grosso (IPF-MT) fez um levantamento e o valor mdio gasto neste ano em Mato Grosso ser em torno de R$ 369,06. Porm, a expectativa que a data movimente cerca de R$ 382 milhes na economia do estado.

Ainda de acordo com a Fecomrcio, na hora da compra, os consumidores devem priorizar lojas de rua e shoppings, que concentraram 78,6% das escolhas.

Alm disso, quando o assunto forma de pagamento, o carto de crdito continua sendo o queridinho (50,8%), seguido de perto pelo Pix (40,6%). O uso de dinheiro aparece em queda, com apenas 3,7%, e carns ou boletos somam 1,6%.

Apesar da expectativa positiva, 83,4% dos que no vo comprar presentes afirmaram que simplesmente no comemoram a data. Questes financeiras foram mencionadas por 8,6%, seguidas por falta de tempo (1,3%) e problemas de sade (0,3%).