ENTREVISTA ESPECIAL h261o
Sbado, 08 de Maro de 2025, 08h:28 | Atualizado: 08/03/2025, 08h:28
Romantizao da maternidade impe padres irreais e prejudiciais sade, diz psicloga 6u3m2b
Especialista ressalta que crticas maternidade vo existir e cabe a me impor limites para garantir uma gravidez leve e sem padres impostos pela sociedade 3g4g1m
Ceclia Nobre
Arte: Rodinei Crescncio/Rdnews

“A beleza da maternidade no est na perfeio, mas na conexo entre me e filho.” Com essa reflexo, a psicloga Helaine Lopes fala sobre repensar a romantizao da maternidade e quanto isso impacta na sade mental das mulheres. Para ela, a sociedade muitas vezes retrata a maternidade como uma fase naturalmente plena e gratificante, mas afirma que a realidade pode ser muito diferente. Em entrevista ao , Helaine aborda como essa idealizao pode gerar culpa, frustrao e sobrecarga emocional s mes, reforando a importncia de um olhar mais realista e acolhedor sobre a experincia materna.
Confira, abaixo, os principais pontos da entrevista:
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Arquivo Pessoal

A sociedade frequentemente retrata a maternidade como uma experincia divina, plena e naturalmente gratificante para todas as mulheres. Como essa idealizao pode afetar a sade mental das gestantes, especialmente quando suas vivncias no correspondem a essa expectativa?
Eu vejo que toda essa idealizao, essa romantizao em torno da maternidade, de fato, traz prejuzos muito significativos tanto para a sade mental dessa me, quanto para a prpria construo da maternidade dela. Primeiramente, eu gosto de trazer isso: ser me um chamado, uma experincia. E essa experincia pode enriquecer e transformar em muito a vida dessa mulher. Mas, claro que extremamente importante ressaltar que esse chamado no uma anulao, nem um sofrimento, e at mesmo a sobrecarga, que o que a gente percebe muito aqui em atendimento, sobre essa sobrecarga materna. Ento, quando se romantiza essa maternidade, se traz uma viso extremamente distorcida desse chamado. o que impede essa me de compreender a verdadeira essncia da maternidade. Isso bem comum de ser observado quando eu estou em atendimento com a gestante ou durante o puerprio, que ela a por isso mesmo no ps-parto. Ento, isso vai fazer com que as mes acreditem que elas devem ser sempre plenas, realizadas e capazes de lidar com todas essas demandas que chegam a partir desse filho. Diante disso, muito comum se instalar nessa maternidade a culpa. Muitas mes no conseguem expressar o cansao, as suas dificuldades, porque acreditam que sero julgadas. Ento, vejam o quanto impactante na vida dessa mulher ter essa idealizao que, muitas vezes, propagada para ela e chega de forma totalmente distorcida.
A imposio do ideal da "me perfeita" pode gerar uma sensao de inadequao para aquelas que no se identificam com esse modelo. De que maneira essa presso afeta a sade emocional das mes e quais so as dificuldades que elas enfrentam para expressar suas angstias e frustraes?
Elas comeam a se questionar de uma tal forma: “Ser que eu sou uma boa me?”. E essa cobrana gera muita frustrao e um sofrimento emocional enorme. O isolamento e a exausto dessa maternidade, porque elas acreditam que precisam ser autossuficientes a todo momento, porque “o amor de me basta”. E a gente v que isso no saudvel. Elas no pedem ajuda e isso acontece muito porque [visto como] um sinal de fraqueza e, como consequncia de tudo isso, o que que acontece? Elas se afastam da rede de apoio e enfrentam essa maternidade de forma solitria. Percebe o quanto importante e significativo? extremamente importante tambm o quanto esse vnculo afetivo entre me e beb pode ser comprometido. Porque quando a me est sobrecarregada e emocionalmente esgotada, se sentindo culpada com todos esses mistos de sentimentos, essa conexo com o beb pode ficar prejudicada. Isso no porque ela ama menos o seu filho, mas que ningum consegue, de fato, cuidar de outra pessoa quando a gente est no limite. A verdade essa mesmo, ningum consegue. Alm disso, tem um fator tambm importante: quando essa me percebe que a sua vivncia com essa maternidade no corresponde real maternidade e tudo o que foi apresentado pra ela, a a gente se preocupa, e muito. Por qu? Porque podem ser desenvolvidos quadros de ansiedade, at mesmo depresso ps-parto. Porque a presso muito grande enquanto essa mulher est maternando.
A identidade da mulher muitas vezes reduzida maternidade, fazendo com que ela seja reconhecida apenas como "me de fulano" ou "me de beltrano", anulando sua individualidade. Voc acredita que essa viso uma construo social para silenciar as mulheres ou um reflexo de padres histricos que seguimos sem questionar?
A perda da identidade um resultado daquelas que sentem que precisam abandonar, literalmente, quem eram antes, para serem apenas mes. E aqui eu quero abrir um parntese, porque est tudo bem se essa me quiser se dedicar aos seus filhos, tudo bem. Mas algumas mulheres que desejam voltar aos seus trabalhos, sua profisso, at mesmo retomar os seus sonhos, elas sentem que esto sendo egostas. Quando, na verdade, para ser me no precisa se anular. Eu trago muito isso para minhas pacientes. Eu acredito tambm que algo imposto pela sociedade, mas sempre digo, quando eu estou com uma mulher que tem essas dvidas, que se sente pressionada pela sociedade, que ela possa no olhar, entende? No olhar para a sociedade, nem para aquilo que est sendo sugerido pelas redes sociais, e que ela desenvolva a sua maternidade em cima dos seus valores e que no se perca dela. Porque a sociedade precisa enxergar essa me, mas no s como me de fato, porque existe uma mulher ali, um potencial que no deixou de existir. Alm disso, ela precisa ser compreendida, respeitada, porque tem as suas necessidades pessoais. Ento, preciso, quando ns olhamos para ela como mulher, se permitir que essa mulher viva a maternidade dela com mais liberdade e autenticidade. Mas claro que a gente sabe que isso vem ao longo da histria. As mulheres so nomeadas como cuidadoras e, de fato, elas tm esse potencial de cuidar. Mas para cuidar de outras pessoas, eu preciso tambm ser cuidada.
Muitas mes sentem culpa ao enfrentar desafios ou cometer erros na criao dos filhos, pois a sociedade alimenta a ideia de que elas devem sempre saber o que fazer. Como ajud-las a compreender que a maternidade um aprendizado constante e que errar faz parte desse processo?
Eu gosto muito de dizer que a beleza da maternidade no est na perfeio, de maneira nenhuma, mas no olhar, no toque dessa me para com seu filho, o vnculo que construdo, esse encontro. Ento, ela precisa buscar esse potencial dentro dela. Ela precisa, na verdade, descobrir novas maneiras, em meio a tantas mudanas, de poder ser essa me que esse filho precisa. E volto a dizer, a no se perder dela. esse chamado que a vida lhe faz e que ela pode responder com leveza, respeitando os limites dela e se cuidando tambm. Porque preciso que ela tambm no espere apenas um olhar da sociedade ou para com seu parceiro, seus familiares, que ela possa se atentar principalmente com ela mesma, com as emoes dela. O que muitas mes nessa fase esperam, porque elas esto inclinadas somente para as demandas do beb e acabam deixando de se perceber tambm. Ento, a partir do momento que ela se percebe, ela pode buscar um apoio para que essa situao no venha a comprometer essa beleza da maternidade. Por trs de tudo isso, desses desafios, das dificuldades, existe uma beleza? Existe, mas preciso poder compreend-la.
“As mulheres so nomeadas como cuidadoras e de fato a mulher tem esse potencial de cuidar. Mas para cuidar de outras pessoas, eu preciso tambm ser cuidada” 472a6j
As redes sociais frequentemente exibem uma verso idealizada da maternidade, mostrando apenas momentos felizes e ocultando os desafios. Qual o impacto dessa exposio seletiva para as mes, especialmente aquelas que j lidam com inseguranas em relao ao seu papel materno?
Acho que uma frustrao imensa do tipo: “Eu no sou assim”. Na verdade, ns precisamos trazer para essa me a real situao da maternidade. Porque quando voc traz as redes sociais, isso muito srio. Porque nas redes sociais h um filtro enorme, no s em relao s fotos, mas tambm do dia a dia daquela me. E esses filtros reforam demais que existe uma maternidade perfeita. Entretanto, isso no existe, porque no existe receita para tudo. Essa a verdade. Essa me precisa tambm entender que ela tem uma maneira de viver esse processo todo. De que ela no precisa apenas copiar aquilo que est sendo ditado. E sim, que busque ela mesma para desenvolver a maternidade. Mas o impacto enorme sim. Porque uma frustrao: “Ela faz mil e uma coisas que eu no consigo fazer”. Alm de que so apresentadas somente as alegrias. Eu acho que as redes sociais precisavam trazer mais coisas reais. A maternidade mesmo, como ela acontece? Quais so seus desafios? Quando eu estou com uma mulher gestante, o que eu procuro fazer justamente isso. Faz-la olhar para a prpria maternidade, olhar para aquilo que ela d conta de fazer.
O conceito de "instinto materno" amplamente disseminado, muitas vezes reforando a ideia de que todas as mulheres esto naturalmente preparadas para a maternidade. Do ponto de vista psicolgico, esse instinto realmente existe ou ele um comportamento aprendido e construdo ao longo da experincia materna?
Olha, isso parte da minha opinio, claro que quando a mulher fica gestante, no primeiro momento a gente ouve tambm que “ali nasce uma me”. No, s vezes ali no nasce uma me. De maneira nenhuma. Quando o seu beb vai nascer, voc vai enxergar toda a beleza? No, s vezes isso no acontece. Mas preciso aqui tambm a gente falar que cada mulher cada mulher. Cada maternidade cada maternidade e cada gestante possui uma realidade. Esse instinto existe para algumas mulheres, que se sentem plenas desde o primeiro momento e se sentem completamente potentes. Isso acontece. Mas a gente precisa ressaltar que existe aquela mulher que no se sente assim. E a a gente pode pensar como essa maternidade tambm foi construda. Como foi apresentada essa maternidade para ela. Mas esse instinto, eu acredito que ele no existe de fato. Ali voc no nasceu. Eu acho que voc se desenvolve e aprende com a prpria maternidade, dando essa oportunidade para que voc seja feliz exercendo aquela funo. Mas, de fato, esse instinto inicial no acontece.
“Quando a mulher fica gestante, no primeiro momento a gente ouve tambm que 'ali nasce uma me'. No, s vezes ali no nasce uma me. De maneira nenhuma. Quando o seu beb vai nascer, voc vai enxergar toda a beleza? No, s vezes isso no acontece” 6g6t2k
Mulheres grvidas frequentemente relatam que estranhos tocam suas barrigas sem permisso ou fazem comentrios sobre sua alimentao e rotina. Como essas situaes refletem a falta de respeito individualidade feminina e como as gestantes podem impor limites sem se sentirem desconfortveis?
Primeiro, ela precisa se posicionar e respeitar seus prprios limites. Mas muito natural isso acontecer. Principalmente o toque na barriga. Eu vejo uma grvida, a primeira iniciativa tocar na barriga. Isso traz para ns um fator importante e vai de encontro com tudo o que a gente est falando, esse ser mulher. Existe uma mulher ali tambm, mas o principal da gestao o beb. E isso tambm provoca nessa mulher um senso de insegurana, de fragilidade. Todas as atenes so para o beb: “Como que vai o beb?” A a pessoa toca na barriga e pergunta: “Olha, est de quantos meses?”. Entretanto, o difcil de acontecer a pergunta para a mulher: “E a como voc est?”. Eu percebo essa indignao. Esse toque. Essa mulher est praticamente dizendo: “Ei, eu estou aqui tambm. Eu estou carregando um beb, mas eu estou aqui”. Isso acontece muito. S olham o beb.
Existe um senso comum de que toda gravidez igual e que as dificuldades enfrentadas por uma gestante no so legtimas porque outras mulheres "aram por coisas piores". Por que essa comparao pode ser prejudicial e como possvel validar a experincia nica de cada me?
um universo muito, muito complexo, porque a mulher quando est gestando no tem s essas questes consideradas comuns, mas tem uma histria de vida. Ela no gesta s um beb. Ela gesta a histria de vida dela, traumas… E eles vo ressurgindo. As emoes esto totalmente alteradas. So muitos acontecimentos e maravilhoso quando voc entende que isso uma fase sua, uma experincia s sua e que vai ar. S preciso ar por ela e no sair adoecida. isso. Todas as fases das nossas vidas tm desafios. Quando eu estou em atendimento sempre trabalho isso.
Voc, enquanto me e psicloga, j viveu momentos de conflito entre suas responsabilidades maternas e profissionais? Como foi esse processo para voc e de que forma sua vivncia pessoal influenciou sua compreenso sobre a maternidade?
Eu sou me de um filho de 24 anos. Enquanto me, eu ei por um processo muito idntico a tudo isso. Esse misto de sentimentos. At porque a minha profisso, para mim, era algo que eu realmente cuidava, era algo que eu sonhava chegar alm. Ento, assim, eu me inclinei muito para isso. Eu desejei meu filho, planejei ele, a quando chegou eu me deparei com toda aquela situao, de que eu precisava doar mais do meu tempo, da minha disponibilidade. Ento, eu vivi a minha maternidade nesse conflito. No deixar de trabalhar foi algo que eu fiz. Por isso que eu acredito muito que voc pode ser uma me e, na verdade, voc pode ser quem voc quiser ser, sendo uma me. At porque ns somos mes porque somos mulheres. Ento, eu vivi esse conflito. E sim, algumas vezes, me senti culpada, porque o meu trabalho demandava viagens, eu precisava deixar o meu filho, muito pequeno. Mas confesso a voc que, em alguns momentos dessa fase do meu filho, eu, depois de uma maturidade, senti falta. Vejo que devido tambm no compreenso total da maternidade, de entend-la um pouco melhor. Isso me gerou um pouco de frustrao em algum momento. Eu poderia ter permanecido um pouco mais na situao de me. Vendo isso hoje e, de fato, com maturidade essa relao de vnculo com um filho. Hoje eu tenho um vnculo enorme com meu filho, mas isso diz respeito a mim, somado quilo que eu senti falta, em determinada fase, e tambm da sobrecarga mental.
“Ela no gesta s um beb. Ela gesta a histria de vida dela, traumas… E eles vo ressurgindo. As emoes esto totalmente alteradas. So muitos acontecimentos” 261r57
Ainda hoje, muitas mulheres enfrentam dificuldades para falar sobre a sobrecarga materna, sendo frequentemente taxadas de vitimistas quando expressam cansao ou angstia. Por que a sociedade tem dificuldade em reconhecer a complexidade da maternidade e o impacto que ela tem na sade mental das mulheres?
aquela fala de que “a me sempre d conta de tudo”. Afinal de contas o beb fica totalmente dependente dessa me, devido amamentao. O quo importante que o pai no “seja includo” e, sim, que faa parte nisso tudo, ao lado da me? No porque a me tem uma tarefa um pouco maior do que a do pai, que a criana no precisa ser cuidada por ele. Mas, de fato, existe essa culpa materna, de sentir todo esse turbilho de sentimentos e no conseguir se expressar. Na verdade, a mulher tem essa dificuldade de se expressar porque ela tem medo de ser julgada. Quantas vezes ouvimos esses ditados de que o “amor de me basta”? Tem muito disso na nossa sociedade. Ento, de fato, eu acho que falta um olhar mesmo nosso, enquanto sociedade. Precisamos aderir esse olhar para que essa me possa realmente se sentir menos cobrada.
Qual conselho voc daria para as mes, sejam elas de primeira viagem ou no, que enfrentam dificuldades e se sentem sobrecarregadas? Como elas podem construir uma maternidade mais saudvel e alinhada com seus prprios valores?
A maternidade saudvel. O que eu diria para essas mes que elas busquem compreender o sentido verdadeiro da maternidade. Que elas possam responder a esse chamado de ser me de forma leve, enfrentando esses desafios, as crticas - porque existem muitas crticas - e superando dia aps dia. Porque um dia de cada vez da maternidade no fcil. Mas, com certeza, se ela est fazendo o melhor que pode fazer, que ela continue fazendo e no receba as crticas. Saiba filtrar isso, de uma forma que no possa impact-la mentalmente. No se permita perder voc de voc mesma. Isso extremamente importante, pois isso gera muito, mas muito sofrimento. Que ela possa continuar sonhando, realizando as coisas, mesmo sendo me. E que construa a maternidade dela naquilo que ela acredita mesmo. No precisa ser essa me que uma sociedade impe. Ou comparar sua maternidade com uma outra mulher. Mas que ela possa apenas seguir seu corao, essa intuio de que ela est fazendo o melhor, que ela est cuidando do filho dela da melhor forma possvel. Porque sim, possvel que ela escolha como quer ar por esse processo. A maternidade no precisa ser perfeita, de maneira nenhuma. Acho que se a gente partir disso, fica muito mais leve. E, claro, que essa mulher se permita respeitar os limites dela e, quando ela achar que necessrio, que busque ajuda e no se sinta envergonhada. Hoje ns temos meios de poder se ajustar melhor, regular as emoes, por meio de um atendimento psicolgico pr-natal. Existe o pr-natal tradicional, mas tambm o pr-natal psicolgico. Ento, ela precisa entender que possui um lugar onde pode falar e ser ouvida, que ela pode se sentir mulher. Ento, que ela no espere. possvel ela verdadeiramente viver uma gestao da melhor forma possvel, no deixando isso ser uma sobrecarga a ponto de adoec-la.
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