O Fantstico deste domingo (12) trouxe detalhes sobre a apurao da morte do adolescente Daniel Hiarle Arruda de Oliveira, de 14 anos, durante um eio escolar em Chapada dos Guimares, no ltimo dia 6. Segundo delegado Alexandre da Silva Nazareth esto sendo avaliadas evidncias que podem “sim formar a convico da autoridade policial no sentido de indiciar quem tenha agido com negligncia ou imprudncia”. O eio foi organizado por equipe da Escola Professor Welson Mesquita de Oliveira (antigo Pascoal Ramos), localizada no bairro Pascoal Ramos, na Capital, que organizou o eio.

Delegado ressalta que haviam mais de 30 pessoas no local, onde o limite de 24, conforme placa na entrada. Alm disso, segundo ele, professores relataram que trs alunos brincavam de pular em determinado local da cachoeira. “Pode ter havido sim uma queda acidental na gua”, diz, ressaltando que aguarda o resultado dos laudos.

A me do jovem fez um desabafo e cobra desfecho da apurao. "Eu quero Justia do que aconteceu, eu quero a verdade do que aconteceu, vai aparecer o culpado e vai aparecer a verdade", disse Jocelly Mara Rodrigues de Oliveira ao Fantstico.

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Daniel morreu na cachoeira da Prainha, que fica a 3 km do Vu das Noivas. “Tem pedras escorregadias que oferecem um certo risco populao”, disse o major Emerson Henrique Acendino ao Fantstico.

A reportagem ressaltou ainda o fato do circuito ter ficado fechado aps um acidente em 2008 e ter sido reaberto apenas com a presena de guias. Mas, no ltimo dia 23, 13 dias antes do eio, uma portaria autorizou a entrada de visitantes sem a necessidade de profissionais.

Em nota, o ICMBio diz que as trilhas possuem estrutura adequada, sinalizao e indicaes de o. E que, por isso, a visitao permitida em algumas trilhas. "Cada visitante recebe orientaes e assina um termo de risco logo na entrada da unidade".

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Diz tambm que foi orientado procedimento padro de 1 professor para cada 10 estudantes. J a escola alega que a recomendao era de 1 profissional para cada 15 alunos. Mas, segundo apurao, eram 6 monitores para 72 alunos, o equivalente a 1 para cada 12.

De todo modo, a escola frisa que todos os protocolos foram seguidos e que os professores sabiam nadar e poderiam fazer resgate em caso de necessidade. Salienta tambm que os estudantes no ficaram sem acompanhamento.

Alcimria Atades da Costa, adjunta de gesto Educacional, refora que a morte foi uma fatalidade que mexeu com a famlia e com a comunidade escolar. Diz que se houver necessidade de ajuste nos protocolos, ser feito pela Seduc.