Sexta-Feira, 10 de Dezembro de 2021, 11h32 d2m4h
Funcionalismo
Mais 400 policiais penais "fecham" PCE em protesto; inauguração é adiada
Servidores reclamam da condução de secretário Basílio e cobram agenda com chefe da Casa Civil
Bárbara Sá
Reprodução
Em protesto por valorização salarial, policiais penais "fecharam" desde a noite desta quinta (9), as entradas da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. O ato foi convocado pelo presidente do Sindicato da Polícia Penal (Sindispen), Amaury das Neves. Os policiais fecharam a porta do PCE para evitar a inauguração de dois novos raios, em solenidade com o governador Mauro Mendes (DEM). O evento foi cancelado na manhã de hoje.
Pelo menos 400 policiais participam do protesto. A reportagem apurou que os policiais penais trancaram a porta da frente e do fundo da Penitenciária. Presidente da categoria, Amaury afirmou que os servidores receberam uma informação, na última semana, sobre uma proposta que teria partido de Basílio e que não agradou à classe.
"Ele falou algo que foi desrespeitoso para a nossa categoria. Foi uma oferta bem aquém daquilo que estamos pedindo. Ele não permitiu a gente sentar à mesa e fazer o contraponto, nós consideramos esse tratamento desrespeitoso", disse.
Diante dessa indignação, os servidores aprovaram um indicativo de greve. A proposta feita por Basílio foi um aumento de 14%, incluindo a Revisão Geral Anual (RGA).
"Isso é inaceitável, nós recebemos um salário de R$ 3.150, mas desconta Imposto de Renda, Previdência que subiu para 14%, o salário do guerreiro na classe inicial cai para R$ 2 mil", pontuou Amaury, acrescentando que os servidores são constantemente ameaçados por membros de facções criminosas e incorrem em gastar elevados para garantir a própria segurança.
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Policiais penais fazem protesto na frente da PCE. Ao fundo, presidente do Sindicato da Polícia Penal (Sindispen), Amaury das Neves, organiza manifestação
A categoria afirma que se o pedido não for atendido em até 72 horas, após a aprovação do indicativo de greve, os servidores vão cruzar os braços e interromper alguns serviços.
O prazo se encerra neste domingo (12), segundo o presidente do Sindspen. "Não queremos mais a pessoa do Basílio participando dessa negociação. Ele tem sido um verdadeiro estorvo nessa negociação, o estopim de tudo isso aqui. Nós queremos outro secretário, de preferência o Mauro Carvalho (Casa Civil) para intermediar a solução desse problema", reclama Amaury.
Sindicalista lembrou também que o caos se instalou na Capital mato-grossense durante a última greve feita pelos servidores do Sistema Penitenciário, em 2016.
A mobilização começou ontem (09) quando cerca de 100 servidores penitenciários ocuparam o salão da recepção do Palácio Paiaguás. Ontem, os policiais penais se reuniram com o vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido) que marcou um novo encontro com a categoria para próxima terça (14), no entanto, a tentativa de acordo ainda não contentou os policiais que aguardam finalizar o prazo de 72 horas do comunicado e começam oficialmente a greve a partir deste domingo (19), quando possivelmente atuará com 30% de efetivo.
Já o governador Mauro Mendes afirmou, na noite de hoje (9), que pode ir à Justiça para por fim à greve dos policiais penais. O chefe do Executivo estadual classificou como lamentável a decisão da categoria de paralisar os serviços nas unidades prisionais do Estado e disse que na base da pressão a classe não vai conseguir obter as demandas.
“É profundamente lamentável. Eu digo e repito: não é com pressão que vai conseguir alguma coisa na nossa istração”, posicionou ele durante evento de anúncio de contrato com a FGV para implantação de sistema de ensino na rede estadual.
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