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Terça-Feira, 03 de Junho de 2025, 12h20 1g1e47

EM CUIABÁ

Clínica de depilação a laser volta a funcionar de forma clandestina e é fechada pela 3ª vez 

A clínica, que fica na Avenida Isaac Póvoas, ou por fiscalização depois de denúncia da Secretaria de Estado de Saúde (SES) em razão de uma paciente ter sofrido um quadro infeccioso

Da Redação

A proprietária de uma clínica de depilação a laser, investigada pela Polícia Civil por não obedecer à ordem de interdição da sua empresa, desobedeceu novamente à interdição e ou a atuar em outro endereço na Capital. A clínica, que estava funcionando de forma clandestina, foi fechada pela terceira vez nesta segunda-feira (2), pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e pela Vigilância Sanitária Municipal de Cuiabá.

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A empresa de franquia nacional, que é de propriedade da investigada, havia sido interditada pela primeira vez no dia 12 de maio. As portas da empresa foram fechadas pela segunda vez na última sexta-feira (30). Após ter a clínica interditada pela segunda vez, a empresária recolheu os objetos e equipamentos da empresa e alugou às pressas um espaço em um prédio ocupado por várias clínicas médicas no bairro Jardim Cuiabá, na Capital. Já nesta segunda-feira, sem alvará da Vigilância Sanitária e sem qualquer condição de atender aos pacientes, a empresa voltou a atender clientes de forma clandestina.

 Os fatos foram denunciados pelos próprios clientes. Um deles alegou ter sofrido queimaduras durante a sessão de procedimento estético no local.

Segundo o delegado titular da Decon, Rogério Ferreira, a responsável pela empresa vai responder por crime de desobediência e, se insistir em voltar a funcionar sem autorização da Vigilância Sanitária, pode ser presa e ter sua empresa fechada, além de outras medidas, como a representação judicial pela proibição do exercício de atividade econômica ligada à área de estética.

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Interdições anteriores

A clínica, que fica na Avenida Isaac Póvoas, ou por fiscalização depois de denúncia da Secretaria de Estado de Saúde (SES) em razão de uma paciente ter sofrido um quadro infeccioso.

No momento da primeira interdição, os fiscais da Vigilância Sanitária encontraram desorganização, falta de higiene, de profissional técnico responsável e de alvará sanitário atualizado, além de medicamentos e materiais, como botox, com prazo de validade vencido. Em razão disso, a empresa e os seus equipamentos foram interditados.

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Após a interdição, a proprietária solucionou algumas pendências, mas, antes da desinterdição da clínica, ela retirou, por conta própria, os lacres de interdição e voltou a operar sem a autorização da Vigilância Sanitária Municipal.

Na sexta-feira (30), foi encontrado um paciente na sala de espera, além de resíduos infectantes, caixa de perfurocortantes e outros objetos que indicavam que a clínica estava funcionando normalmente.

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