Quarta-Feira, 21 de Maio de 2025, 19h45 2f67x
RUMO A 2026
Interferência de facções nas eleições serão apuradas, diz presidente do TRE-MT
Serly Marcondes projetou atuação exemplar do corregedor, desembargador Marcos Machado, que tem ampla experiência no tema
Gabriel Rodrigues e João Aguiar
A presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargadora Serly Marcondes, prometeu que todas as denúncias sobre possível interferência ou tentativa de facções e organizações criminosas de infiltração nas eleições gerais de 2026 serão apuradas com rigor e trabalho conjunto com o Ministério Público. Em conversa com a imprensa, nesta quarta-feira (21), a presidente projetou uma atuação exemplar do vice-presidente e corregedor do TRE-MT, desembargador Marcos Machado, que tem ampla experiência no tema.
João Aguiar/Rdnews
Juíx auxiliar Luis Aparecido Bertolucci Júnior; a presidente do TRE-MT, Serly Marcondes; o diretor-geral do TRE, Mauro Sérgio Rodrigues Diogo; e Marlus Boletta Gomes de Oliveira
Serly foi questionada sobre qual será a postura da Justiça Eleitoral para enfrentamento às organizações. Ela foi enfática ao indicar que tudo será feito de maneira conjunta, seguindo o MP e as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para coibir a inserção de representantes do crime dentro dos poderes: "Eu tenho certeza que vai ser um case de sucesso".
"Qualquer denúncia que a gente receber, a gente vai trabalhar com o Ministério Público, que é o autor da ação e a gente vai tomar todas as atitudes necessárias para coibir esse tipo de abuso ou de distorção. O nosso vice-presidente e corregedor, desembargador Marcos Machado, tem uma larga experiência nisso. Ele é o cara que mais trabalha sobre essa questão no estado de Mato Grosso, dentro do Tribunal de Justiça", comentou.
Na semana ada, Machado, em seu discurso de posse e entrevista, expôs sua preocupação com o avanço das facções criminosas na política, elencando que o enfrentamento será uma das prioridades da gestão neste biênio 2025/2026. Ele também chegou a classificar a tentativa de ampliação dos laços criminosos como um sistema paralelo de governança, no sentido de se assemelhar à imposição de um "narco-estado".
Nas eleições de 2024, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), investigou pelo menos 20 candidatos a vereador, sob a suspeita de estarem sendo financiados pela organização em oito cidades do estado. O tema também tem sido usado como arma em conflitos políticos, devido ao peso de ser marcado como um parlamentar que foi eleito por facção.
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