Domingo, 01 de Junho de 2025, 17h47 303466
PALÁCIO PAIAGUÁS
Ao custo de R$ 12,6 mi, reforma busca segurança e ibilidade sem apagar o patrimônio, garante governo
Obra amplia recepção, auditório e estacionamentos, mas preserva mural histórico de Humberto Espíndola e o jardim central da sede do Executivo
Patrícia Sanches
No detalhe, como está andamento da construção da nova Guarita e como deverá ficar após a conclusão da obra
Inaugurado há 50 anos, em 1975, o Palácio Paiaguás está ando por uma reforma e ampliação que visa modernizar suas instalações, garantir ibilidade e reforçar a segurança. Com investimento total de R$ 12,6 milhões, o projeto está estruturado em três eixos principais: ampliação da recepção e do auditório, reestruturação do estacionamento e da guarita da Casa Civil, além da reforma do estacionamento da vice-governadoria. As obras tiveram início entre os meses de setembro e outubro de 2024; e fevereiro deste ano - com previsão de conclusão para o segundo semestre de 2025.
Apesar dos avanços propostos, o início da reforma gerou discussões e questionamentos por parte da opinião pública, sobretudo em relação à preservação de um dos elementos mais emblemáticos do Palácio: o mural externo intitulado Bovinocultura, criado pelo artista plástico Humberto Espíndola entre 1973 e 1974. A obra, que confere ao edifício o status de patrimônio histórico de Mato Grosso, é acompanhada de outro marco arquitetônico importante: o jardim central, também característico da sede do Executivo estadual.
Secom
Jardim do Palácio Paiaguás e, ao fundo, mural do artista plástico Humberto Espíndola. Governo diz que elementos históricos serão preservados
O governo estadual assegura, contudo, que os elementos históricos e culturais do edifício não serão afetados pelas intervenções. “A área do mural do artista plástico Humberto Espíndola será mantida. No momento, não há necessidade de intervenção, pois a obra está preservada”, informa a istração estadual.
Localizado no coração do Centro Político istrativo (A), o Palácio Paiaguás foi projetado no início da década de 1970 para sediar o governo estadual. Sua construção teve início em 1973, durante a gestão de José Fragelli (já falecido), e foi concluída em 1975, sendo inaugurado pelo então governador José Garcia Neto (também falecido), que assumiu o posto de chefe do Executivo estadual. O mural de Espíndola, datado de 1974, reforça a identidade histórica do prédio, que foi tombado como patrimônio histórico e cultural em 2014.
Motivações da reforma
De acordo com a atual gestão, comandada pelo governador Mauro Mendes, a reforma tem como principais objetivos: aumentar a segurança de o ao Complexo Paiaguás; garantir ibilidade às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida; e ampliar o número de vagas de estacionamento para servidores e visitantes, minimizando o uso da malha viária ao redor e, assim, contribuindo para a redução de acidentes, furtos e danos patrimoniais, além de reforçar a segurança pública na região - veja imagens da obra
Ampliação e novos espaços
A obra de ampliação da recepção e construção do novo auditório está a cargo da Construtora Império Ltda., vencedora da concorrência pública eletrônica conduzida pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra). Atualmente, cerca de 29% das obras foram executadas, com investimento previsto de R$ 7 milhões.
Segundo o governo, o antigo o da Casa Civil ao hall será substituído por uma nova recepção, que contará com uma cobertura para embarque e desembarque, no local anteriormente ocupado pela rampa de o. O novo auditório terá capacidade para 154 pessoas e incluirá sala de controle, espaço para imprensa, salas complementares e ampliação da área de estacionamento no térreo e no primeiro pavimento.
Já as obras de reforma do estacionamento da vice-governadoria, com 54% do projeto concluído, e de reconstrução da guarita da Casa Civil e novo estacionamento, com 40% executados, estão sendo realizadas pela empresa Mozak Engenharia e Construção Ltda., contratada por meio de credenciamento promovido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). O valor estimado para essas intervenções é de R$ 5,6 milhões.
Segundo o governo, a modernização da guarita e a ampliação do estacionamento da Casa Civil têm como finalidade principal a melhoria da segurança e da ibilidade. “[...] A guarita será modernizada. Também será realizada a expansão da área útil do estacionamento, com aumento do número de vagas, além da reorganização dos espaços para otimizar o fluxo e a circulação de veículos”, destaca o Executivo.
No caso do estacionamento da vice-governadoria, sob responsabilidade do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), está prevista a instalação de cobertura nas vagas existentes, além de reforço estrutural, incluindo a execução e adequação do muro de arrimo.
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