Os suplentes Rafael Yonekubo (PL) e Gustavo Padilha (PSB) devem até ter separado o terno para posse. No entanto, ficam em como de espera por 30 dias e correm o risco de nem assumir as vagas na Câmara de Cuiabá.

 Esse é o período regimental para convocação dos suplentes em caso de vacância. Se convocados, substituirão os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), afastados pela Justiça no âmbito da Operação Perfídia, que investiga suposto pagamento de propina para favorecer a empresa responsável pelas obras do Contorno Leste, mas que podem reverter a decisão ainda neste mês e retornar aos mandatos.

Além do preenchimento das vagas, a convocação dos suplentes também resulta em ônus financeiro ao Legislativo. Isso porque a posse implicaria na exoneração dos integrantes dos gabinetes, o que gera pagamento de verbas rescisórias.  

Rafael Yonekubo é empresário, líder do Movimento Direita Mato Grosso e ativista do bolsonarismo. Já Gustavo Padilha, primo do secretário de Estado Allan Kardec, é agrônomo.